Confissões de alguém triste

Como será ter o nosso coração a bater no interior de uma outra pessoa?
Como será ter os nossos pensamentos tão enredados e atribulados que já não parecem nos pertencer?
Como que o produto de uma mente louca.
Dizem-me que é isto estar apaixonada.
Merda, pareço deprimida a falar.
A verdade, é que sei todas aquelas coisas...
Como é tê-las.
Já as tive na minha plenitude.
Só não sabia que nome lhes dar.
Credo... Agora é tudo tão negro.
São desculpas. Ou foram desculpas. O não perceber aquilo que sentia não poderia levar a que as coisas terminassem da maneira que terminaram.
Perdi-me do teu caminho no momento em que me disseste Adeus...
Credo...
Adeus é uma palavra tão feia.
E nada ficou melhor desde aquele dia.
O teu coração partiu-se juntamente com o meu.
Almas gémeas separadas quebram-se em síncrono.
A culpa é um monstro. Consome-me mesmo que eu não queira.
Consome-me os sonhos e retira-me alegria.
Mas credo...
Ainda te amo para caraças.
Essa parte de mim ainda não foi consumida. Consome-me aliás. Nos breves momentos em que me sinto acordada.
Não é que agora me valha de alguma coisa.
Vejo-te mais vezes do que aquelas que gostaria.
É sempre mais um bocadinho de mim que se quebra.
Não sei como é que isto continuará. Desejava apenas que o tempo retornasse.
E que tudo o mais se lixasse.
Gostava de saber como é que estás. Se ainda te importas comigo ou seja com o que for.
Só me importo contigo a maior parte dos dias.
Sei que não devia.
É... é isso.
Vou mandar todos os sentimentos para o Diabo.
Eles só causam confusão de qualquer das maneiras...
Sim é isso!!
Fui...

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