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A mostrar mensagens de fevereiro, 2017

Tu

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Era uma vez uma história de amor que ainda está por escrever... Era uma vez um rapaz que me fazia sorrir, e punha o meu Mundo de pernas para o ar. Que me abraçava bem apertadinho e que dizia nas palavras mais doces alguma vez pronunciadas por um ser humano que nunca me deixaria ir. O rapaz do sorriso que brilhava que nem uma estrela do céu. Que me dizia que era linda, mesmo quando estava desleixada e tinha acabado de acordar. Era uma vez o rapaz que eu amo do fundo do meu coração. Com quem eu tenho sonhos, e escrevo os meus sonhos acordados.  Que me escreve versos sem tino, e que me deixam cada vez mais apaixonada. Que me acorda com o seu cantar desafinado, um pequeno-almoço mal cheiroso, e as mãos frias nas minhas costas. Que ralha comigo por deixar a roupa desarrumada pela casa, e que deverias ser tu com esse hábito. Querias! Que me leva a dançar até altas horas da madrugada, por ruas desertas que são tão e somente nossas, onde as nossas vozes ecoam para além de to

Espero

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Quis-te, como quem não quer saber das consequências que o fim do Mundo poderia trazer. Aliás,... que o Mundo termina-se a qualquer hora. Os meus pesadelos iriam ser eternos sem que estivesses ao meu lado. O lugar do teu lado da cama ainda está quente. Traz-me uma segurança que conheci em tempos. Arruinada pela melodia incessante da realidade. Tenho vontade de gritar. Mandar abaixo esta merda toda! Provar que sou uma Super Mulher, que não preciso de ser posta à prova a toda a hora. Mas que ainda preciso do meu Super Homem ao meu lado. Quero-te. Com a mesma intensidade do momento em que te pus a vista em cima pela primeira vez. A saudade é fria e desconfortável... Uma porra fodida, e que ninguém deveria ter que suportar. E não viver seria ainda pior. Descartei ventos em troca de tempestades para que a nossa intensidade fosse a de mil sóis. Mas a tempestade da nossa sinceridade foi demasiado para nós os dois. Marcaste-me... E por muita água e sabão que use para lavar as mar

Para além de ti

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Cheguei a invejar os saudosos daquilo que nunca tiveram... Quando eu própria me tornei numa saudosa daquilo que tive, e perdi... O eco das tuas palavras perdura à minha volta. É um exercício inválido, tentar rodear-me de escuridão para tentar esquecer-te A história do que vivemos daria para encher folhas e folhas de papel de carta. Mas estão somente gravadas na minha pele. Cheguei a pensar que os teus beijos curariam os males do Mundo. Hoje, que sinto tanto a tua falta, percebo que eram somente a minha droga. Refugio-me no meu roupeiro. As tuas camisolas caem e prendem-se nas minhas mãos. Ainda sinto o cheiro do teu perfume, e transporta-me para algum sitio que eu não quero ir... Pois sei que quando voltar doerá mais. Deixo-me escorregar até ao chão, e na balada da vida, vejo a luz do fundo do túnel lá de fora a desvanecer-se, até ser menos do que carvão na folha de papel. Fomos uma canção triste que nunca teve a esperança de um final feliz. Fomos um ponto final, no lugar de

Vicio

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Amei-te mesmo, sabias? Com o desalinhar das estrelas e o barulho das luzes. Até que os minutos voltassem para trás, e a vida não passou a ser mais do que um filme mudo. Amei-te dos pés à cabeça, e sorrisos perdi em troca desse amor. Imaginei que a saudade doesse menos do que isto. Os dedos tremem-me, como se notassem a falta de uma droga que e fazia as vontades. Foste realmente como uma droga para mim. Mas hoje, a minha mente está praticamente limpa de ti. E só consigo ver o mal que me fizeste. Foste o meu vicio. A pessoa pela qual o meu corpo gritava nas noites frias, que me mantinha na ilusão que o Mundo era um local que só valia a pena contigo ao meu lado. mas tornaste-te somente no meu demónio. Fui feliz contigo. Admito tanto pelo menos. Que consegui encontrar uma réstia de calor nos teus braços. Mas foram os teus enganos e mentiras que estilhaçaram a ilusão no final. Foste o meu futuro. Mas o futuro muda, mesmo quando não estamos preparados para isso. Contigo aprendi

Loucos

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Tornaste-te parte de mim... O forasteiro da vida que me fez dar saltos para o desconhecido. Arrancaste-me da minha normalidade e encheste-me os pulmões de ar, quando abri os olhos para o nosso Mundo pela primeira vez. És cheio de linhas tortas e de curvas perfeitas. O teu sorriso é a única coisa que me leva a cabeça à Lua, e me assenta os pés na Terra. Foste imperfeito, num Mundo que me pedia para não o ser. A alegria de uma vida contigo era apenas igualada ao sabor dos teus dedos cruzados com os meus. A tua voz... Doce de mel aos meus ouvidos. Viverei mil vidas em busca de alguém que me faça tremer dos pés à cabeça, e no final de contas, não vou querer saber. Não serás tu de qualquer das maneiras. E sim... Arrisco num piscar de olhos uma vida ao teu lado. Porque a liberdade de saber, de gritar para quem quiser ouvir que te amo é mil e uma vezes melhor, do que viver na prisão de nunca te ter tido. De nunca te ter experimentado. Dizem que só os loucos se apaixonam e eu sou

Um quadro de um amor despedaçado

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No então fica a saudade... Um interlúdio daquilo que poderia ter sido mas que já não vai ser. Terminou, e não consigo sentir que o resultado deveria ter sido este. A vontade foi-me arrancada das mãos. O momento em que decidiste partir alterou a minha vida de uma maneira irremediável. E agora estou numa encruzilhada. Sem rumo e sem remos. Abri-te o meu coração, num momento que ficará para sempre guardado na minha memória, mas pelos vistos não no teu coração. Pensava que tinhas gostado de mim. Agora resta apenas a desilusão. Inventei-me, e inventei-te... começo a pensar que nada fomos para além do produto da minha imaginação. Um sonho que durou muito mais para além daquilo que me poderia atrever a desejar. Rodeei-me de ti, mas o frio chegou na mesma. E no fundo sei que... a saudade acalma, mas não desaparece. Não por completo de qualquer das maneiras, e as memórias são o seu testemunho amoroso. E a verdade acima de tudo... és aquele que me prenderá ao passado, até que o rel

Depois

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Perdi-te... E a culpa não foi de ninguém. Depois de todo este tempo, sei que, se voltasses, os meus dedos ainda saberiam de cor cada sarda do teu rosto e cada sonho do teu coração. O meu... Nem te falo sobre ele, sobre a pena de acabarmos os dois em maus lençóis. Mas sabes? Fico contente por te ver. Estás com bom ar. As tuas bochechas ainda tem as covinhas do costume. Estás corado. E acho que até perdeste algum peso relativamente à última vez em que te vi. Bom para ti. Bem sei que o mesmo não aconteceu comigo. Reparo no colarinho da tua camisa. Reconheço-a. Foi o último presente que te dei. Faço um esforço tremendo para que os meus olhos não se prendam no tecido, mas a minha mente prega-me partidas, e as memórias de um tempo em que o amor era uma realidade e o nosso futuro apenas uma questão de tempo, querem raptar-me do aqui e agora, Não queria dizer-te isto, mas... dói-me ver-te. Mas aceito a dor. Torna real um Mundo ao qual não pertenço, um presente que nunca quis tomar co

Pedaços

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Amei-te desde o momento em que te conheci. Entre portas e travessas, o sonho trouxe-te até mim. Foste escrito ou desejado, e o meu amor por ti não poderia ter sido maior. Cresceu de segundo para segundo. Traço por traço. Detalhe por detalhe. Conheço-te e sei de cor os teus desejos. Ou pelo menos sabia. As coisas desvaneceram-se. Nem sei quando aconteceu. Ou porque é que aconteceu. A nossa história de amor foi épica. Mas hoje, já não nos conhecemos. O meu coração cai-me aos pés, de cada vez que te encontro pelas ruas. Ainda me lembro quando o meu sorriso que me mostravas era o meu Sol, quando eras o meu porto de abrigo. E agora os teus olhos nem caem em mim. Perdem-se vontades quando se encontra o amor, e o meu amor cresceu para além de mim. Vejo as tuas mãos a fecharem-se com força, como se em resposta à minha presença, mas mente sobre o corpo, e às vezes aquilo que o coração quer não pode ter. Quebro-me em mil pedaços e as memórias perseguem-me, sem me darem descanso. À