Vicio

Amei-te mesmo, sabias?
Com o desalinhar das estrelas e o barulho das luzes.
Até que os minutos voltassem para trás, e a vida não passou a ser mais do que um filme mudo.
Amei-te dos pés à cabeça, e sorrisos perdi em troca desse amor.
Imaginei que a saudade doesse menos do que isto. Os dedos tremem-me, como se notassem a falta de uma droga que e fazia as vontades.
Foste realmente como uma droga para mim. Mas hoje, a minha mente está praticamente limpa de ti.
E só consigo ver o mal que me fizeste.
Foste o meu vicio. A pessoa pela qual o meu corpo gritava nas noites frias, que me mantinha na ilusão que o Mundo era um local que só valia a pena contigo ao meu lado.
mas tornaste-te somente no meu demónio.
Fui feliz contigo.
Admito tanto pelo menos. Que consegui encontrar uma réstia de calor nos teus braços.
Mas foram os teus enganos e mentiras que estilhaçaram a ilusão no final.
Foste o meu futuro. Mas o futuro muda, mesmo quando não estamos preparados para isso.
Contigo aprendi que dói quando alguém não nos ama de volta.
E que um amor fingido é pior do que a falta dele.
Amei-te mesmo muito.
Mas suponho que, se te dei esse amor, era porque era teu de direito.
Voltas e mais voltas, o sentido do Universo muda a qualquer instante e novas linhas se escreveram quando saíste porta fora.
Deixaste-me triste, é certo.
Mas suponho que mais amores irei encontrar.

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