Conversas de café
- Acreditas? - pergunto-lhe. Seguro um pacote de açucar vazio na ponta dos meus dedos, e reviro-o por entre estes sentindo de vez em quando pequenos grãos que ainda não tinnam escapado do pacote a cair. - Depende. - Depende do quê? - Tudo nesta vida depende de alguma coisa. - Para com as respostas enigmáticas! - exijo-lhe atirando contra ele o pacote vazio de açúcar. Ele solta uma pequena gargalhada. Semore disse que eu tenho um temperamento de uma criança pequena e adora quando ele se revela. - Depende do que me perguntas. Queres saber se acredito em quê? - Tudo. - Isso não é resposta. - É sim. - Então não é uma resposta muito especifica. - Acreditas na vida? - Claro. - responde ele. - Não pareces muito convencido. - Do que é que me preciso de convencer? Todos temos direito a uma não é verdade? O destino que lhe damos apenas depende do caminho que decidimos tomar ao longo dela. - Acreditas num caminho certo e num caminho errado? - Acredito em escolhas. Escolhas que tanti podem defin