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A mostrar mensagens de julho, 2015

Quebramos

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Quebramos no dia em que começamos a amar. É uma verdade Universal. Uma que aprendi. Dificilmente. Mas que aprendi. De uma maneira muito simples. Pura. Sem preconceitos. Magoei-me quando o aprendi, É verdade. Faz parte do quebrar. Mas segui em frente. Colei todos os pedaços da minha pequena alma com fita isoladora. Sobraram-me peças. Guardei-as. Não fosse alguém precisar de partes extra. Fazem sempre falta. Partiste depois. Foste em busca de algo mais que achavas que ias alcançar em desaparecendo. Mal sabias tu, que afinal já estavas completo. Já tinhas a metade da maçã que completava esse coração sumarento. Era eu. Parte de ti transportou-se para mim no dia em que nos aceitámos. Em que eu te aceitei. Em que me aceitaste. Em que do calor da tempestade transformámos a centelha da paixão. Tinhas tudo. Tinhas uma palavra de carinho. Tinhas um abraço muito apertado. Uma gargalhada das tuas piadas. Um "Fica bem". Um beijo gelado. Um beijo afogueado. Achavas que te faltava alguma

Carta ao meu Futuro Desejado

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"Olá. Ainda hoje, passado tanto tempo da minha descoberta desta palavra, sorrio ao dizer isto. Olá. É uma palavra tão simples de se dizer. Ainda mais simples de se escrever. Tem um todo significado. Inicio de conversas. Inicia amizades. Inicia dias. Olá é um inicio. Nunca ninguém disse olá no fim. Portanto... como estamos a iniciar algo maior do que nós... Olá. Vais aprender algumas coisas acerca de mim. E eu acerca de ti. Vais aprender... que posso ser misteriosa. Espero sê-lo. Os meus pensamentos são difíceis de descodificar. Mas até este ponto pode-se dizer "Quão diferente é isso das outras mulheres?". Não sou. Mas para minha defesa nunca disse que o era. Sou pior. Ou pelo menos tenho o potencial para ser pior.  Mas também tenho o potencial para dar tudo de mim. É com isso que podes contar. Sou uma rapariga de extremos. E o melhor e maior que vais conhecer é o meu amor por ti. Algo que te admito e que te conto é que tenho defeitos. Não quero que tenhas ilusões. Não

Tudo e Nada

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Nunca pensei. Nunca pensei num milhao de anos, no dia em que te conheci, que as coisas iriam acabar assim. Esta distancia. Este frio. E o que detesto acima de tudo. Por vezes sinto tanto frio, que sinto mesmo a falta dos teus braços em meu redor. Trouxeste a alegria que antes nao tinha conhecido. A magia que poucos ainda tiveram a oportunidade de experenciar. Deste.me o vento que brinca comigo nos dias primaveris, e as folhas que caem em cima do carro pelos finais de tarde. O conforto e o desconforto. A espera e o coraçao acelerado. As perguntas que nao tem resposta, e que me fizeste ver que nao interessava que nao tivessem resposta. Tudo e nada. Foi isto. Foi isto enquanto estivemos somente nos os dois. Foi tao bom. E as memorias continuam a ser. Perpectuam essa saudade de uma maneira incrivel. Mas nao faz mal. Tive a oportunidade. Tivemos a oportunidade. Mais vale ter tido a coragem de te ter amado, do que me arrepender de nunca te ter dito Ola. Hoje, continuo. Nunca tive outra op

Foste

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Perdi.te naquela tempestade a que nunca chamamos de vida, mas que tal nao deixa de ser. Nao foi justo. Continua a ser justo. Mas nao e a toa que lhe chamam de vida nao e verdade? Foi como que num jogo. Um passe de magia. Dos que nos deixam sem folego e de pernas bambas. Dos indescritiveis. A dor que me esmaga tambem e desse genero. Ma! Insensivel. Azarenta. La esta! Um jogo. Mas onde a maior parte poderia ter mais sorte que azar, a ns apenas nos calhou na rifa o azar. Esse da marcou.me. Mais do que o proprio fogo o poderia ter feito. A tua partida... marcada pela nossa discordia, algo que sem numero de vezes se repete nas cenas da vuda de outrs casais, levou a que te fosses porta fora. E a ultima imagem que eu tenho de ti. O teu cabelo cor de fogo atraves da frecha da porta, o teu corpo robusto a fechar a porta com força. Eras tu, mas jao eras tu realmrnte. E Foste... sem eu saber, foste para nao mais voltar. Ha dias... em que simplesmente nao da. Em que as minhas palpebras simplesm