Foste

Perdi.te naquela tempestade a que nunca chamamos de vida, mas que tal nao deixa de ser. Nao foi justo. Continua a ser justo. Mas nao e a toa que lhe chamam de vida nao e verdade?
Foi como que num jogo. Um passe de magia. Dos que nos deixam sem folego e de pernas bambas. Dos indescritiveis. A dor que me esmaga tambem e desse genero. Ma! Insensivel. Azarenta. La esta! Um jogo. Mas onde a maior parte poderia ter mais sorte que azar, a ns apenas nos calhou na rifa o azar.
Esse da marcou.me. Mais do que o proprio fogo o poderia ter feito. A tua partida... marcada pela nossa discordia, algo que sem numero de vezes se repete nas cenas da vuda de outrs casais, levou a que te fosses porta fora. E a ultima imagem que eu tenho de ti. O teu cabelo cor de fogo atraves da frecha da porta, o teu corpo robusto a fechar a porta com força. Eras tu, mas jao eras tu realmrnte. E Foste... sem eu saber, foste para nao mais voltar.
Ha dias... em que simplesmente nao da. Em que as minhas palpebras simplesmente nao se querem abrir, que mares nadam dentro dos meus olhos e eu sou apenas uma maruja sem barco a deriva.
E estranho. Foste embora e levaste o sol.  Maior parte dos dias e puro cinza. E os que nao o sao...  lamento. Pois sao os dias em que por segundos existe um peqeno alivio no coraçao e a memoria se apaga por fraçoes. Sao aqueles em que por lapso chamo pelo teu nome, ou estou para te telefonar. A minha alma brinca comigo, engana.me dizendo que ainda estas aqui.
Mas...
Por mais que nao queira...
Foste.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O nosso amar

Aquele homem imaginário e inventado

Autómato ou como na verdade, ela não esteve realmente aqui