Procuras

Procuro por ti no meio da escuridão. Só para te dizer palavras simples. Que tenho saudades tuas.
Sinto a tua falta. Procuro por ti na dança desta vida, para te dizer que és o meu par ideal.
O farol no meio de uma tempestade impossivel.
Apoio-me em ti quando as forças já são poucas. Encosto-me no teu tronco, traçando pequenos caminhos desde a ponta dos meus dedos até à parte de trás do teu pescoço.
Chegaste do nada para me arrebatar da cabeça aos pés, ou dos pés à cabeça. Seja qual for a ordem deixas-me sempre arrepiada.
Somos como electricidade estática.
Sorris-me da impossibilidade de bons momentos que passamos todos os dias. Adoro as covinhas que fazes quando sorris. Como se fossem impressões digitais da felicidade natural de um rapaz feliz. Amo-te da naturalidade do teu ser.
Se é que existe alguma coisa de natural na nossa loucura  de apaixonados.
Procuro sempre por ti nas luzes do dia. Quase como um Natal em Paris, onde tudo parece mágico. Exerces um magnetismo que me tira de onde estou e me vira o Mundo do avesso.
Mas do que me valeria ter o meu Mundo do direito se não pudesse estar contigo?
Às vezes, mesmo quando estou sozinha na minha presença, consigo sentir a tua presença na minha pele. Tenho rasgos do teu cheiro, do teu perfume. Como se tivesses acabado de passar por mim. Esses pequenos momentos dão-me alento para a hora do reencontro. Por pouca distância a que esse possa estar.
Deito a minha cabeça no teu peito quando estás aqui. Passo as minhas mãos pela tua pele, o que te provoca arrepios incontestáveis. Como se a corrente eléctrica entre nós aumentasse a sua carga com o nosso toque. E ouço o bater do teu coração, tão mas tão rápido. Como se a minha proximidade aumentasse a sua alegria. Como se a minha proximidade aumentasse a tua alegria.
Sinto-me em casa.

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