Queres saber uma coisa?

- Queres saber uma coisa? Queres mesmo saber qual o pensamento que me mantem acordado quando os sonhos deveriam estar a tentar chegar pelas noites, enquanto o meu maior sonho, que es tu dorme a meu lado? O pensamento que me atormenta a maior parte dos meus pensamentos nao tao livres e quando sera o momento em que te irei perder. E certo. Nao e uma questao de ses... porque esta vida que e mais ironica do que ss coisas ironicas, mais cruel do que as coisas crueis, nao poupa nada nem ninguem. Por vezes essas perguntas assaltam.me de maneira quase incontrolavel, dolorosos pensamentos que um dia poderiam ser realidades, e qual será esse dia?
Questiono.me.. Questiono.me a medida que veja a tua pele serpenteada por pequenas constelações de pequenas sardas que escurecem por instantes internos a tua pele, quando será a ultima vez que a irei ver, qual a ultima vez que a poderei tocar, quando sera a última vez que a poderei saborear... os beijos salgados que os meus lábios provam quando tocam as tuas lágrimas, ou o do sabor do teu suor. Pergunto-me quando será a ultima vez que sentirei esse teu cabelo a escorrer por entre os meus dedos, cada vez que me pedes para te fazer festinhas na cabeça, quando será o adeus ao seu aroma a lilás e a baunilha. Reclamas sempre tanto cada vez que acordas com um cabelo para um lado e um cabelo para o outro. Dizes que ficas feia. Mas acho que ficas a pessoa mais adorável à face da Terra, não tenho como evitá-lo, não podemos evitar a verdade não é? O que me assusta ainda mais.. é o último dia em que ouvirei a tua voz. Quando deixarei de ouvir o teu tom irritado cada vez que eu faço algo que não gostas. A tua voz emocionada cada vez que vês uma comédia romântica que eu provavelmente detestarei mas que verei apenas por ti, somente por ti, tudo por ti como sempre.
Sabes, nos meus sonhos mais distantes, nunca imaginei que este amor que hoje sinto por ti, alguma vez atingisse o meu coração, que nem um raio no meio de uma tempestade. E amo-te como o raio. E não te posso perder. 

Comentários

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

O nosso amar

Imagem
Faz hoje um ano, dois meses, quinze dias e umas quantas horas que a minha felicidade começou. Dormes tranquilo ao meu lado. Não sei se estás atento a este facto Dormes tão tão tranquilo. Tão cheio de sonhos calmos. Ou mesmo até sem sonhos. Eu estou aqui. Bem acordada. Vestida com a tua camisola de capuz que tem o teu cheiro tão vivo. Tão vivo. Tão saboroso Normalmente gosto de vestir esta camisola quando não estás aqui. Uma tentativa desesperada de tentar a tua presença em mim. De ter o teu cheiro em mim. De diminuir um pouco mais a minha saudade. Deito-me melhor ao teu lado. Com as minhas mãos dentro do bolso da camisola. O mesmo sitio onde metes as tuas chaves, o teu telemóvel, a tua carteira. Juro que às vezes não sei como é que consegues andar tão carregado. Talvez aches que vais precisar de todas estas coisas ao mesmo tempo. Como se todas as tarefas que tens para fazer num dia se juntassem para fazer somente uma. Como se não bastasse todo o tempo do Mundo. Dormes ao m
Ler mais

Aquele homem imaginário e inventado

Imagem
Ele era um ser humano estranho. E por isso, me deixei sugar para o seu interior, como se de um instante para o outro, me encontrasse dentro de um remoinho. Conseguia sentir uma tempestade que nascia do centro do seu peito. Mas era curioso, que mais ninguém a parecia ver senão eu. Como se nascesse apenas no meu olhar. Mas percebia-a lá. Deformava-lhe o rosto de uma maneira impressionante. Cobrindo as suas feições de rachas profundas, e retirando qualquer calma que os seus olhos tinham a obrigação natural de transmitir. Para mim, era tenebroso olhar na sua direção. Era como se o próximo passo que desse fosse o errado, podendo arriscar-me a nunca mais ver a luz do dia. Ele era um homem calado e sisudo. E como consequência, tornei-me numa mulher de papel nas suas mãos. O seu toque tornava-me praticamente transparente, mesmo antes de ele me rasgar  até ao mais ínfimo dos pedacinhos. Afinal, ele era um gigante de pedra. E mesmo que fosse uma fada madrinha, não tinha a hipótese de ficar
Ler mais

Autómato ou como na verdade, ela não esteve realmente aqui

Imagem
Ele pegou no pequeno envelope, que ela lhe havia deixado antes de desaparecer uma última vez. Havia sido o seu jeito de dizer adeus. Não por ela. Ela partira de boa fé, sem quaisquer arrependimentos daquilo que não havia feito. Mas por ele. O homem, cansado pelos últimos dias sem dormir, porque quem é que o consegue fazer quando os pesadelos são destruidores, retirou a folha de papel amarela para fora, e começou a ler: “ Nasci feia, tão feia quanto um bebé pode nascer, num Mundo que nada fez para a abraçar em condições. A culpa não foi minha. Mas, se formos a pensar bem no assunto, qual o ser humano neste planeta que não diz algo deste género? Quererá isso dizer que sou apenas mais uma? A única coisa que achava ter a meu favor era a minha perna fora da caixa. Até isso perdi. Pela altura em que me conheci, também me perdi. Sei que isso sim, é algo difícil de conseguir. Foi como se de um interruptor desligado estivéssemos a falar. Os meus contornos desapareceram. O Universo tra
Ler mais