Falta

Sinto a falta de dizer o teu nome de lábios molhados. Sinto saudades das borboletas do meu estômago. De sentir a adrenalina a percorrer-me o corpo, o sorriso a fugir-me da boca, e a minha cabeça a esvoaçar da loucura de voltar a amar-te.
Sinto vontade de gritar a tua existência aos quatro ventos. De contar a todo o Mundo como me fazes feliz, e que todos os totós que sobram nada sabem daquilo que andam a fazer.
Que é que andas a fazer?
Quem é que te mandou ir embora?
Quero tatuar o teu nome na minha pele. Deixar que a tinta da tua pessoa se entranhe no meu corpo. Que me percorras e envolvas, tal como as tuas mãos fizeram um dia.
És um demónio em pele de cordeiro.
Tenho a falta dos teus lábios nos meus, do seu sabor achocolatado, a menta, de todas as coisas doces e boas que a vida é feita.
O Mundo perdia o tino à tua passagem, e gostava mesmo tanto do Mundo quando ele ficava assim.
Gosto tanto de ti, que palavras são poucas para quantificar a loucura dos meus atos. Por vezes, vejo-te a atravessar a porta, a largares a trouxa, a atirares-te de volta aos meus braços. Sei que a minha mente me está a pregar partidas, mas por cinco segundos, o Mundo volta a ganhar mais cor.
Suponho que cinco segundos seja o suficiente.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O nosso amar

Aquele homem imaginário e inventado

Autómato ou como na verdade, ela não esteve realmente aqui