És a minha saudade

Passaram dois anos desde o momento em que partiste dos meus braços. E nunca mais consegui respirara como deve ser.
Ainda existe um pedacinho de mim...Que ás vezes está fechado dentro de um cofre pequenino, que dói a cada menção do teu nome. Como uma ferida aberta, que teima em não sarar e que me lembra a cada dia da pessoa que tive comigo.
Foste o meu bem mais precioso.
E sei que continuarás estar gravado na minha memória, na minha pele mesmo até ao fim da minha vida.
Por ti ia ao fim do Mundo. Mas não me deste essa oportunidade.
As saudades apertam. Tal como os abraços que costumavas dar. E que me enchiam do teu cheiro. A tabaco e a mentol.
Tenho muitas saudades tuas.
Daquelas que doem e apertam. Que ficam gravadas na memória e no corpo, quer tenha sido pelo quanto te amei, quer seja pelo quanto não deixei de te amar.
O Mundo perdeu dois sorrisos quando te foste embora.
As gargalhadas ficaram difíceis, se não mesmo impossíveis.
As tuas roupas ainda ocupam metade do armário.
São a minha droga. O meu vicio para os dias difíceis e a minha arma para os dias impossíveis. Nunca fui muito de guerras, mas sei que travo uma batalha, um dia de cada vez.
Por ti, no final de contas.
O que mais recordo de cada toque teu? O teu calor. O trilho de beijos que deixavas pelas minhas bochechas, pelos meus lábios, pelas minhas pestanas. Eras a minha casa, a pessoa para quem eu queria correr, voltar ao final de cada novo dia.
Foste o meu dia.
És a minha saudade.
Passaram dois anos.
Nada mudou.
Mas tudo parece diferente.

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