Simplesmente nós
Percebo-te despercebendo-te.
É o risco que pessoas que não se importam com nada mais têm.
Nas tuas complexas linhas, que formam cada traço da tua alma, mas não do teu ser físico, preenches-me como muitos nunca tiveram o interesse de fazer.
Mas talvez me confundas ainda mais.
É a intensidade de todos os momentos.
Somos um casal de apaixonados diferente do habitual.
Que vive no limite das suas emoções. Que discute numa altura e que tem sexo delicioso na outra.
É a consequência...
É a consequência de um coração chamar pelo outro com uma vontade de titãs.
Conheço o teu corpo por uma lupa.
É feito de pequenas encostas. Ondas lânguidas de desejo, que as têm vindo marcar ao longo dos anos.
Ainda bem que foi só por mim!
Já sabes como posso ser ciumenta!
Mas tu, menino, também tens os teus momentos de devaneios!
Mas o que vale é que somos loucos um pelo outro.
Não gostas da palavra loucos?
Pois bem, acho-a romântica demais, que só poderia ser usada para nos descrever.
As nossas correrias desenfreadas pelas ruas da cidade.
As nossas gargalhadas formavam a banda sonora de um filme mudo, que é a cidade pela noite.
A tua mão gelada pela minha foi sempre um guia para outros Mundos.
E os teus beijos salgados eram um bálsamo para os meus dedos enrugados.
Pois bem, precisas de os preparar para o que vêm depois...
Não!
Não tenhas ideias!
Apenas festas no teu rosto.
E carinhos desenfreados até ao fim das noites.
Que são hoje, tão escaldantes, como aquelas do inicio dos nossos dias.
Seu doido.
Fizeste-me doida por ti.
Fizeste-me entrar no rodopio terrestre que é o nosso amor um pelo outro.
Ás vezes vejo-nos como heróis de banda-desenhada.
Loucos pelo Mundo, numa tentativa de o decorar em todos os seus detalhes...
E no final do dia, quando todo o Mundo descansa da loucura da Humanidade, enlouquecemos ainda mais nos braços um do outro.
Ás vezes em sussurros calmos...
Outras vezes em brincadeiras molhadas...
E por fim em gritos excitantes...
Quem sabe meu querido?
Somos nós em toda a nossa potencialidade.
Somos simplesmente nós.
Que nada temos de simples.
É o risco que pessoas que não se importam com nada mais têm.
Nas tuas complexas linhas, que formam cada traço da tua alma, mas não do teu ser físico, preenches-me como muitos nunca tiveram o interesse de fazer.
Mas talvez me confundas ainda mais.
É a intensidade de todos os momentos.
Somos um casal de apaixonados diferente do habitual.
Que vive no limite das suas emoções. Que discute numa altura e que tem sexo delicioso na outra.
É a consequência...
É a consequência de um coração chamar pelo outro com uma vontade de titãs.
Conheço o teu corpo por uma lupa.
É feito de pequenas encostas. Ondas lânguidas de desejo, que as têm vindo marcar ao longo dos anos.
Ainda bem que foi só por mim!
Já sabes como posso ser ciumenta!
Mas tu, menino, também tens os teus momentos de devaneios!
Mas o que vale é que somos loucos um pelo outro.
Não gostas da palavra loucos?
Pois bem, acho-a romântica demais, que só poderia ser usada para nos descrever.
As nossas correrias desenfreadas pelas ruas da cidade.
As nossas gargalhadas formavam a banda sonora de um filme mudo, que é a cidade pela noite.
A tua mão gelada pela minha foi sempre um guia para outros Mundos.
E os teus beijos salgados eram um bálsamo para os meus dedos enrugados.
Pois bem, precisas de os preparar para o que vêm depois...
Não!
Não tenhas ideias!
Apenas festas no teu rosto.
E carinhos desenfreados até ao fim das noites.
Que são hoje, tão escaldantes, como aquelas do inicio dos nossos dias.
Seu doido.
Fizeste-me doida por ti.
Fizeste-me entrar no rodopio terrestre que é o nosso amor um pelo outro.
Ás vezes vejo-nos como heróis de banda-desenhada.
Loucos pelo Mundo, numa tentativa de o decorar em todos os seus detalhes...
E no final do dia, quando todo o Mundo descansa da loucura da Humanidade, enlouquecemos ainda mais nos braços um do outro.
Ás vezes em sussurros calmos...
Outras vezes em brincadeiras molhadas...
E por fim em gritos excitantes...
Quem sabe meu querido?
Somos nós em toda a nossa potencialidade.
Somos simplesmente nós.
Que nada temos de simples.
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