Resplandecemos numa noite estrelada

Encontrei o meu lugar.
Na imensidão de uma realidade estranha, apesar de repleta de luz, aprendi que deveria estar nos braços do amor que me dá um pouco mais de magia.
Quem diz que um sorriso cabe somente numa lágrima solitária que corre pelo rosto? Já chorei mares por tua causa, e nestes cabiam todos os sorrisos de uma vida inteira.
Não és perfeito.
Deus sabe a luta de gigantes da imensidão dos teus olhos. A covinha do teu sorriso na doçura de quem espera por um beijo meu.
Não, não tenhas ideias.
Serei enquanto puder o porto de abrigo para os teus devaneios.
Até suportarei quando puseres os teus pés gelados nas minhas pernas quentes.
Os teus beijos contam histórias deliciosas, de ternura e sedução irremediavelmente magnetizantes. Não desculpo quando és matreiro comigo, mas o teu toque descobre segredos que o meu coração não sabia ter, na luz que um passo de dança trouxe aos nossos braços.
Sou uma piegas. Mas não faço a coisa por menos.
Se soube que serias especial para mim no primeiro instante em que te vi?
Céus, nem por isso.
Nessa altura achei-te perfeito.
Talvez até demasiado perfeito.
Mas suponho que o tempo e os abraços fizeram de ti o meu melhor amigo, e depois a pessoa que me sabia bem demais gostar.
Adorar.
Amar.
Foste o produto da realidade que tudo e todos lutaram para desviar do meu caminho.
Sabe bem o meu abraço?
O meu coração bate mais depressa quando estás bem perto de mim.
Achas bem?
Procuraria somente um dia mais se isso significasse ter-te de mão dada comigo.
Numa dança que perdurará enquanto os nossos corpos quiserem e as nossas almas se atreverem a sonhar.
Resplandecemos numa noite estrelada.
Fica comigo.
Amar-te-ei.

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